O que acontece entre as sessões também é terapia.
Lívia Barros
12/19/2024


A terapia não se resume ao tempo que conversamos no consultório ou na tela do computador. Na verdade, os insights mais profundos costumam surgir nos intervalos entre as sessões, quando refletimos sobre o que foi planejado e começamos a perceber padrões, emoções e reações no dia a dia. Pequenas mudanças de pensamento, novas formas de lidar com situações difíceis e até os sonhos que temos, que são conteúdos que emergem do inconsciente, fazem parte do processo terapêutico.
O trabalho terapêutico interno acontece de forma contínua, mesmo quando não estamos deliberadamente focados nele. A psicoterapia na abordagem junguiana valoriza esse movimento espontâneo do inconsciente, que se manifesta criativamente através de símbolos, sonhos e sincronicidades na vida do paciente. Às vezes, um simples bate papo com algum conhecido, um livro que chega até você ou um sentimento inesperado que lhe acomete podem carregar mensagens importantes para o despertar de seu autoconhecimento. Estar atento a essas experiências e trazê-las para as sessões de psicoterapia fortalecem o processo terapêutico.
Por isso, insisto para que você observe-se com curiosidade e com gentileza. O que você sente, pensa e vive entre uma sessão e outra é tão importante quanto o momento da terapia em si. Permita-se experimentar, refletir e registrar essas vivências. Elas são valiosas e, acredite, podem revelar pistas fundamentais para a sua jornada de transformação.
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